quinta-feira, 13 de março de 2014

Tricô para principiantes

Como colocar a linha na agulha

Manual de pontos de Tricô
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DICAS
1. Ponto meia tal como é visto. Como tricotar em meia 1 ponto meia.
2. O fio está atrás do trabalho. Como a agulha passa no ponto.
3. Ponto meia tal como é visto. Como tricotar em tricô 1 ponto meia.
4. O fio está na frente do trabalho. Como a agulha passa no ponto.
5. Ponto meia que se apresenta.
Como tricotá-la em meia.
6. Ponto meia que se apresenta mal. Como tricotá-lo em tricô.
7. Ponto meia tal como se apresenta. Como pegá-la por trás. 
8. Decomposição do movimento. Como o fio passa sobre a agulha
9. Ponto meia que se apresenta mal. Como tricotá-la por trás.
10. De qualquer maneira o p. trabalhado por trás é torcido. É um p. torcido.
11. Ponto tricô tal como é visto. Como tricotar em meia 1 p. tricô.
12. O fio foi levado para trás do trabalho. Como o fio passa sobre a agulha.
13. Ponto tricô tal como é visto. Como pegar em tricô 1 ponto tricô.
14. O fio esta na frente do trabalho. Como o fio passa sobre a agulha
15. Ponto tricô que se apresenta mal. Como tricotar em meia.
16. Ponto tricô que se apresenta mal. Como tricotá-lo em tricô.
17. Ponto tricô tal como se apresenta. Como pegá-la por trás.
18. Decomposição do movimento. Como o fio passa sobre a agulha.
19. Se o p. tricô se apresenta mal, virá lo antes de tricotá-la por trás.
20. De qualquer maneira o ponto trabalhado por trás é um p. tricô torcido.
CARREIRA
a que chamamos de "carreira" representa os pontos reunidos numa só agulha. No tricô circular, a carreira é chamada de "volta".
ALONGAR
Alongar um ponto é enrolar o fio várias vezes em volta da agulha direita, antes de introduzi-la no ponto que vai ser tricotado. Na carreira seguinte, o comprimento duplo ou triplo do fio enrolado alongará o ponto na mesma proporção.
ÂNGULO TRICOTADO NO MESMO SENTIDO
Neste canto em ponto tricô (ou em qualquer outro ponto diferente daquele usado para o fundo), limita-se a calcular (com uma amostra, se for necessário) a altura da tira horizontal que deve ser idêntica à largura da tira vertical. Em ponto tricô, isso é obtido tricotando para a tira vertical um numero de pontos igual ao número de barras da tira horizontal.
ÂNGULO COM DIAGONAL EM PONTO TRICÔ
Nos 5 pontos, cujo ponto do meio forma o início do canto, tricotar no direito do trabalho: 2 p. juntos, 1 m., 2 p. juntos, pegando os p. por trás. No avesso, sendo que todos os p. são tric. em meia para formar o ponto tricô, tric. o p. do meio em tricô.
ÂNGULO COM DIAGONAL FURADINHA
Nos 5 pontos cujo p. do meio forma o início do canto, tric. no direito do trabalho: 2 p. juntos, 1 laç., 1 m., 1 laç., 2 p. juntos, pegando-os por trás. No avesso, sendo que todos os p. são tric. em meia para formar o ponto tricô, tric. os 5 p. do seguinte modo: 2 p. juntos em meia (1 p. e 1 laç.), 1 t., 2 p. juntos em .meia.
ÂNGULO PARTINDO DA PARTE INTERNA
Este canto é tricotado de dentro para fora e pode ser começado levantando os p. das bordas (VER PAG.27),a canto é obtido fazendo um aumento invisível de cada lado de 1 p., formando costura. Se, por exemplo, temos 11 p. cujo p. do meio ficará no canto, tric. do seguinte modo: 1ª carr.: 4 m., 1 m. introduzindo a ag. na parte superior do ponto seguinte da carro anterior, 3 m., 1 m. introduzindo a ag. no p. que fica abaixo do último destes 3 p., 4 m. 2ª carr.: 5 m., 1 m. introduzindo a ag. na parte superior do p. seguinte da carr. anterior, 3 m., 1 m. introduzindo a ag. no p. que fica abaixo do último destes 3 p., 5 m. Continuar deste modo até conseguir a largura desejada e rematar.


ÂNGULO FURADINHO PARTINDO DA PARTE INTERNA
Este canto é começado de dentro, isto é, partindo de um quadrado ou de um retângulo já executado. É obtido fazendo um aumento intercalado de cada lado de 1 p. Usando o mesmo exemplo dos 11 p. cujo p. do meio será o eixo do canto, tric. do seguinte modo: 1ª carr.: 5 m., 1 aum. tricotando em meia, o fio entre 2 p., 1 m., 1 aum., 5 m. 2ª carr.: em tricô. 3ª carr.: 6 m., 1 aum., 1 m., 1 aum., 6 m. Continuar deste modo até obter a largura desejada e rematar.
ÂNGULO VIRADO

Este canto é trabalhado na largura do remate, por exemplo, em 12 p. O contorno é feito do seguinte modo: 1ª carr.: 12 m. 2ª carr.: 11 t., deixar 1 p. à espera, virar. 3ª carr.: deixar o fio atrás do trabalho, tirar 1 p. sem fazer em t. (fig. B), 10m. 4ª carr.: 10 t., deixar outro p. à espera. Continuar deixando 1 p. a mais à espera, em cada carr. par e tirando sem fazer o 1.° p. das carr. impares até a 21ª carr. (temos 10 p. à espera na ag.). tirar 1 p. sem fazer em t., 1 m. 22ª carr.: 1 t., deixar 1 p. à espera. 23ª carr.: 1 m. 24ª carr.: 1 t., *tric. juntos em t. o 1.° p. à espera e o fio esticado abaixo do p. seguinte (fig. C), virar *.25ª carr.: tirar 1 p. sem fazer em t., 1 m. 26ª carr.: 2 t. e recomeçar de * até *. Pegar em cada carr. tricô, 1 p. a mais na ag. esquerda, até obter novamente os 12 p. do início.
ÂNGULO VIRADO FURADINHO

Este canto (fig. A) é também trabalhado na largura do seguinte modo, usando sempre o exemplo de 12 p. 1ª carr.: 12 m. 2ª carr.: 11 t., * tirar 1 p. sem fazer em t., passar o fio atrás do trabalho (fig. B), retomar o p. sem fazer na ag. esquerda e deixá-Io à espera; virar *. 3ª carr.: colocar o fio novamente atrás, contornando o p. à espera (fig. C). 11 m. 4ª carr.: 10 t. e recomeçar de * até *. Continuar deixando 1 p. à espera, a mais, até a 23ª carr., 1 m. 24ª carr.: 2 t., virar. 25ª carr.: 2 m. 26ª carr.: 3 t., virar. Pegar em cada carr. tricô, 1 p. a mais na ag., até obter novamente os 12 p. do início. Em seguida continuar em p. meia até o canto seguinte.
ASTERISCO
Este sinal convencional em forma de estrela, é usado nas indicações para delimitar uma parte do texto que deve ser repetida, evitando deste modo alongar inutilmente as receitas.
À ESPERA
OS pontos à espera são aqueles que são deixados numa agulha sem tricotá-los, porque é preciso primeiro terminar um lado de um decote, ou uma manga, etc.. até retomar o outro lado do decote ou até reunir os p. do corpo da roupa com os p. da manga, etc.
AUMENTO
Um aumento (ou um ponto suplementar) é um ponto acrescido durante o trabalho. Existem vários tipos de aumentos. Todos os aumentos apresentados aqui são executados numa carreira (no direito ou no avesso) e seguidos por uma carreira simples, tricotada no avesso quando os aumentos foram feitos no direito. É o que é designado por "aumentos executados cada duas carreiras". Os aumentos duplos são feitos seguindo o mesmo principio que os simples, mas são geralmente separados por um ponto que forma o eixo do aumento duplo. São usados cada vez que é necessário ter simetria, como, por exemplo, para as pences, etc.
AUMENTO PEROLADO SIMPLES

Tricotar um ponto em meia pegando-o como de costume, depois, sem deixá-lo cair da agulha, trazer o fio na frente do trabalho, tricotá-lo uma segunda vez em tricô e pôr o fio novamente atrás do trabalho, para prosseguir. Este método forma ao mesmo tempo um furinho e uma espessura.
Efeito de aumento simples perolado, executado de cada lado dum trabalho. A simetria é obtida fazendo o aumento num terceiro ponto a partir do inicio da carreira (à direita), começando a tricotar o ponto em meia e no terceiro ponto antes do fim desta carreira (à esquerda). começando a tricotá-lo em tricô.
AUMENTO BARRADO SIMPLES

Tricotar um ponto em meia, pegando-o do modo habitual, depois, sem deixá-lo cair, tricotá-lo novamente em meia, mas pegando-o por trás. O cruzamento do fio forma uma pequena barra horizontal (dando nome ao método), cujo efeito decorativo pode ser usado numa sucessão regular e simétrica de aumentos.
Efeito de aumento simples barrado, executado de cada lado de um trabalho. A simetria é obtida fazendo o aumento no terceiro ponto a partir do inicio da carreira (à direita) e no quarto antes do fim desta carreira (à esquerda).

AUMENTO LEVANTADO SIMPLES
Levantar com 8 agulha direita a parte superior do ponto da carreira que precede aquela que está sendo tricotada, em forma de V. e no qual se encaixa o ponto da carreira atual; tricotá-la em meia, antes do ponto, e, depois, tricotar este ponto normalmente em meia. Pode-se também levantar a parte superior de um ponto da carreira anterior, à esquerda do ponto que acaba de ser tricotado, ou depois.
Efeito obtido com um aumento simples levantado, situado de cada lado de um trabalho. A simetria é conseguida fazendo o aumento abaixo do terceiro ponto, a partir do inicio da carreira (à direita), antes de tricotá-lo e abaixo do terceiro ponto, antes do fim desta carreira (à esquerda), depois de tricotá-lo.
AUMENTO MEDIANO SIMPLES
Nesta quarta fórmula, um ponto é tricotado em meia, dentro do ponto da carreira anterior, depois um ponto em meia no ponto normal. Para tricotar um ponto da carreira anterior, depois de ter tricotado o ponto normal, não deixar cair o ponto meia da agulha esquerda, antes de tricotar o ponto inferior.
Efeito obtido com um aumento simples intercalado situado de cada lado de um trabalho. A simetria é conseguida fazendo o aumento no fio horizontal que fica depois do terceiro ponto, a partir do início da carreira (à direita) e antes do terceiro ponto do fim desta carreira (à esquerda).
AUMENTO INTERCALADO SIMPLES
Com a agulha esquerda, levantar o fio horizontal que fica entre dois pontos, reunindo-os. Depois tricotar um ponto em meia no fio de trás, o que cruzará o fio resultando num ponto torcido. Evita-se deste modo a formação de um furinho no lugar do aumento.


AUMENTO FURADINHO POR LACADAS 

Este aumento é usado nas mangas raglã, no enxoval do bebê ou com os pontos rendados. Consiste em uma la­ çada formando um ponto suplementar, tricotado como tal na carreira seguinte e não compensado por uma di mi-nuição.
Efeito obtido por um aumento furadinho por laçadas, de cada lado dum trabalho. A simetria é conseguida fazendo uma laçada, depois do terceiro ponto a partir do início da carreira (à direita) e antes do terceiro ponto, do fim desta carreira (à esquerda).
AUMENTO PEROLADO DUPLO 

Dos três pontos do meio, tricotar o primeiro em meia, depois em tricô; o segundo em meia (eixo) e o terceiro em meia, depois em tricô. Na carreira seguinte, tricotar todos os pontos em tricô. O aumento continua sendo feito no ponto que precede e no ponto que segue aquele do meio. 
AUMENTO BARRADO DUPLO 

O primeiro aumento é feito tricotando em meia o ponto que precede o ponto que foi escolhido como eixo do aumento duplo, depois tricotando novamente este ponto por trás. Repetir estes aumentos no ponto seguinte. Na carreira seguinte, tricotar todos os pontos em tricô. Os aumentos seguintes são sempre executados no ponto do eixo e no ponto que precede.
AUMENTO LEVANTADO DUPLO

Tricotar primeiro um ponto meia na parte superior do ponto da carreira anterior, abaixo do ponto que formará eixo; em seguida tricotar este ponto em meia, pegando-o por trás para evitar um furinho; depois tricotar novamente um ponto meta no mesmo ponto da carreira anterior.
AUMENTO MEDIANO DUPLO 

Nos três pontos cujo segundo representa o eixo dos au­ mentos, tricotar primeiro um ponto meia; abaixo deste ponto, fazer um ponto meia no ponto que precede; depois tricotar um ponto meia (eixo); em seguida um ponto meia abaixo do ponto seguinte (no ponto da carreira anterior) e finalmente este ponto, o terceiro, em meia.

FIO
Chamamos de fio as duas partes da linha que formam o ponto: uma está situada na frente da agulha, a outra, atrás.
AUMENTO INTERCALADO DUPLO

levantar com a agulha esquerda o fio horizontal à direita de um ponto destinado a formar o eixo dos aumentos; tricotar o fio de trás desta linha para torcê-lo, depois o próprio ponto. Repetir a mesma operação com o fio horizontal que fica à esquerda do ponto central. O aumento intercalado furadinho é executado sem torcer o fio.
AUMENTO FURADINHO DUPLO

Fazer uma laçada antes do ponto destinado a formar o eixo do aumento, tricotar este ponto em meia, depois fazer uma segunda laçada, antes de continuar a carreira. Na carreira seguinte, tricotar os pontos e as laçadas, como sendo pontos.
CASA EM ROUPA DE NENÊ

Este tipo de casa, que pode também servir como ilhós para passar um cordão numa roupa de baixo ou numa roupa de criança, é bem fácil de fazer. No direito do trabalho, fazer uma laçada e tricotar 2 pontos juntos. No avesso, tricotar o ponto assim obtido e a laçada separadamente. Em seguida casear o orifício para dar mais firmeza.
CASAS HORIZONTAIS

As casas horizontais são executadas rematando alguns pontos no direito do trabalho. Na volta, isto é, no avesso, o mesmo número de pontos é montado novamente, depois a carreira é continuada normalmente. É preciso tomar em conta, determinando sua posição numa tira, a tensão que será exercida pelos botões. Para que estes sejam bem centralizados, é preciso' colocar as casas a dois ou três pontos, à esquerda do meio da tira (para as mulheres) e à direita (para os homens).
CASAS VERTICAIS
As casas verticais são executadas deixando à espera o número de pontos necessário para situá-las na sua posição. Trabalha-se o número de carreiras necessário para atingir a altura desejada; depois tricota-se nos pontos à espera o mesmo número de carreiras antes de reunir novamente todos os pontos numa mesma agulha. As casas de tricô, qualquer que seja seu sentido, são caseadas como as casas de fazenda.

DIMINUiÇÃO
Uma diminuição é a eliminação de um ponto, durante o trabalho. Existem várias maneiras de fazer diminuições, como existem várias maneiras de fazer aumentos. Como estas últimas, as diminuições são executadas numa carreira, sendo a carreira seguinte simples, isto é, são feitas cada duas carreiras.
DIMINUICÃO SIMPLES NO DIREITO DO TRABALHO
Inclinada para a esquerda: tirar um ponto sem fazer em meia. tricotar o seguinte em meia. Com a agulha esquerda, rematar o ponto sem fazer da direita para a esquerda, sobre o ponto tricotado.
Para evitar que o ponto rematado seja maior que o ponto tricotado, esta diminuição pode ser feita do seguinte modo: tirar dois pontos sem fazer em meia, fazer uma laçada e rematar os dois pontos sobre esta laçada.
Pode-se também tricotar dois pontos juntos em meia pegando por trás, mas deste modo os dois pontos serão torcidos, o que resultará numa diminuição levemente em relevo.
Inclinada para a direita: pegar dois pontos juntos, introduzindo a agulha direita, da esquerda para a direita, primeiro no segundo, depois no primeiro ponto e tricotá-los juntos em meia.
NO AVESSO DO TRABALHO

Inclinada para a esquerda, no direito do trabalho: com a agulha esquerda, retomar o último p. da ag. direita.
Rematar o segundo ponto da agulha esquerda sobre o primeiro e pôr novamente este ponto na agulha direita. Inclinado para a direita, no direito do trabalho: pegar dois pontos juntos, introduzindo a agulha direita, primeiro no primeiro ponto, depois no segundo e tricotá-los juntos em tricô.

Rematar o segundo ponto da agulha esquerda sobre o primeiro e pôr novamente este ponto na agulha direita. Inclinado para a direita, no direito do trabalho: pegar dois pontos juntos, introduzindo a agulha direita, primeiro no primeiro ponto, depois no segundo e tricotá-los juntos em tricô.
DIMINUiÇÃO DUPLA NO DIREITO DO TRABALHO

Inclinada para a esquerda: tricotar três pontos juntos em meia, pegando-os por trás, isto é, introduzindo a agulha direita, da direita para a esquerda, primeiro no primeiro ponto, depois no segundo e finalmente no terceiro. Deixar cair os três pontos de uma vez da agulha esquerda.
Inclinada para a direita: tricotar três pontos juntos em meia, pegando-os pela frente, isto é, introduzindo a agulha direita, da esquerda para a direita, primeiro no terceiro, depois no segundo e finalmente no primeiro ponto. Deixá-las cair, os três duma vez da agulha esquerda.
Sobreposição para a esquerda: trata-se de um mate duplo tirar um ponto sem fazer em meia, tricotar juntos em meia os dois pontos seguintes, depois com a agulha esquerda, rematar da direita para a esquerda, o ponto sem fazer sobre o ponto obtido. Este ponto forma o eixo da diminuição dupla.
Sobreposição para a direita: tirar um ponto sem fazer em meia, tricotar o ponto do meio em meia e rematar o ponto sem fazer sobre ele; pegá-lo na agulha esquerda e rematar por cima, da esquerda para a direita, o segundo ponto desta agulha. Colocar novamente o ponto do meio na agulha direita.
No sentido vertical: tirar dois pontos sem fazer ao mesmo tempo em meia, isto é, introduzir a agulha da direita para a esquerda, primeiro no segundo, depois no primeiro ponto; tricotar o ponto seguinte em meia e rematar os dois pontos sem fazer sobre o ponto tricotado.

DIMINUICÃO DUPLA NO AVESSO DO TRABALHO

Sobreposição para a esquerda no direito: tricotar dois pontos juntos em tricô. O ponto obtido é o ponto do meio da diminuição dupla, pega-lo novamente na agulha esquerda e rematar por cima, da esquerda para a direita, o segundo ponto desta agulha. Pôr novamente o ponto do meio na agulha direita.
Sobreposição para a direita no direito: tirar um ponto sem fazer em tricô e tricotar o seguinte (do meio). Tirar um ponto sem fazer em meia e retomá-lo com a agulha esquerda, virando-o (torcido). Retomar também o ponto do meio e rematar o ponto torcido sobre ele. Pôr novamente o ponto do meio na agulha direita e rematar o ponto sem fazer sobre ele.
A AMOSTRA
Cada uma tem uma maneira pessoal de esticar seu fio e de apertar seu ponto. É por esta razão que a maioria das indicações mencionam número de pontos e de carreiras, acompanhados das medidas respectivas, para uns e outras, em centímetros. Outras fornecem o número de pontos e de carreiras contidos num quadrado de 10 cm de lado. Este último método parece-nos preferível ao outro, porque permite combinar as dimensões desejadas de uma maneira bem mais precisa.
Conta-pontos
Em todo caso é indispensável tricotar um quadrado não de 10 cm mas de 12 cm no mínimo, para não ser atrapalhada nos seus cálculos pelos pontos de montagem, das bordas e de terminação que, sendo trabalhados diferentemente dos outros, não podem ser calculados do mesmo modo. Para isso, basta acrescentar 8 ou 10 pontos ao número indicado para a amostra do modelo. Em seguida alfinetar este pequeno quadrado sem esticá-lo, em nenhum sentido e pôr em cima um conta-pontos (como o da foto).

FIO PUXADO

Pode acontecer que seja necessário cortar um tricô horizontalmente, seja para alongá-lo ou para encurtá-lo, ou também para levantar pontos, permitindo tricotar novamente uma parte gasta ou rasgada; ou também para transformar a parte inferior de uma roupa, acrescentando uma barra ou uma aba. A melhor maneira de proceder com toda segurança (descrita aqui) consiste em puxar um fio. Na altura desejada, na borda direita, puxar um fio sem arrebentá-lo. Pegá-lo na mão direita e puxar levemente no comprimento de toda carreira, com a ajuda da mão esquerda.
o tricô ficará franzido. Quando toda a carreira estiver inteiramente franzida, cortar o fio esticado do lado da borda esquerda. Deste modo, o trabalho estará cortado. Com uma agulha fina, levantar os pontos para tricotálos ou rematá-los, segundo você deseje; refazer uma parte gasta ou encurtar uma malha comprida demais.
FRANZIDO

O franzido é muito facilmente conseguido com aumentos ou diminuições. Com o primeiro método dá-se mais volume acima de uma cintura, no punho de uma manga, etc. Tratando-se de aumentos ou diminuições, a proporção a ser observada é encontrada através de um cálculo baseado nas dimensões da parte ampla dum lado, e aquelas da parte estreita de outro lado. Querendo acrescentar ou tirar a metade ou o terço duma largura dada, acrescenta-se ou suprime-se a metade ou o terço dos pontos iniciais. Estes aumentos ou estas diminuições deverão ser separados por intervalos regulares.
TIRAR UM PONTO SEM FAZER
Consiste em fazer passar um ponto da agulha esquerda para a agulha direita sem tricotá-lo. Em certos casos (mencionados na receita) podem ser obrigadas a passar o ponto em sentido contrário.
GRAFTING
É o nome original inglês de um método para unir dois pedaços de tricô com uma carreira de pontos refeitos, usando uma agulha de tapeçaria, formando costura invisível. Este processo é empregado para unir as duas partes de uma vista no direito da gola ou para fechar as extremidades de uma tira tricotada em viés e dobrada em dois (ver no verso).

GRAFTING

Direito do ponto meia:os pontos soltos são retomados um por um, com um movimento de vaivém da agulha, como está mostrado no desenho ao lado. A carreira de grafting é representada em cinza-escuro para destacar a carreira de pontos refeitos.
GRAFTING

Avesso do ponto meia: os pontos são retomados de baixo para cima como indica a agulha no desenho ao lado, depois de cima para baixo no sentido da seta. Pode-se também virar o trabalho e fazer o grafting em meia com mais facilidade.
GRAFTING

Ponto tricô: aqui precisa fazer três movimentos. Os pontos que se apresentam em tricô são retomados em meia como indica a agulha. Em seguida precisa fazer os dois movimentos mostrados pelas setas para reencontrar a posição inicial.
GRAFTING

Barra: aqui também precisa combinar os dois métodos para retomar os pontos em meia e em tricô, contando o número de pontos de cada tipo. Somente as barras tricotadas no mesmo sentido podem ser reunidas facilmente.
LAÇADA
Fazer uma laçada é lançar (passar o fio; sobre ou em volta da agulha direita, antes de tricotar um ponto. Uma laçada acrescenta um ponto aos do trabalho em curso se for tricotado uma vez na carreira seguinte, e muitos pontos, se for tricotado muitas vezes na carreira seguinte. (Por uma razão técnica, tricota-se 1 m., 1 t., 1 m., etc. . . . alternadamente.). A laçada não acrescenta ponto, se for compensado por uma diminuição, esta podendo ser executada na parte lisa do trabalho, ou pegando-a junto com o ponto seguinte. De qualquer forma, o papel da laçada é decorativo, ou quando forma um furinho, ou quando rematada sobre vários pontos ela pareça reuni-los entre si.

LAÇADA EM MEIA DEPOIS DE UM PONTO MEIA 

(o fio encontra-se atrás do trabalho).
Antes de um ponto meia. Passar o fio de trás para frente, embaixo da agulha direita, e passá-lo novamente por cima desta agulha. Em seguida introduzir a agulha direita no ponto seguinte e tricotá-lo em meia do modo habitual
Antes de um ponto tricô. Passar o fio de trás para frente, em baixo da agulha direita; passá-lo novamente para trás, por cima desta agulha, e trazê-lo para a frente, por baixo (ou seja uma volta completa). Tricotar o ponto seguinte em tricô da maneira habitual.
DEPOIS DE UM PONTO TRICÔ 

(o fio encontra-se na frentedo trabalho).
Antes de um ponto meia. Passar simplesmente o fio da frente para trás, sobre a agulha direita. Em seguida introduzir a aguha direita no ponto seguinte e tricotá-lo em meia da maneira habitual.
Antes de um ponto tricô. Passar o fio da frente para trás sobre a agulha direita, e trazê-lo para a frente, por baixo (ou seja uma volta completa). Em seguida introduzir a agulha direita no ponto seguinte e tricotá-lo em tricô da maneira habitual.
LAÇADA EM TRICÔ DEPOIS DE UM PONTO MEIA 

(o fio encontra-se atrás do trabalho).
Antes de um ponto meia. Passar o fio de trás para frente. sobre a agulha direita, e passá-lo novamente para trás, por baixo (ou seja uma volta completa). Em seguida, introduzir a agulha direita no ponto seguinte e tricotá-lo em meia da maneira habitual.

Antes de um ponto tricô. Passar simplesmente o fio de trás para a frente, sobre a agulha direita. Em seguida introduzir a agulha direita no ponto seguinte e tricotá-lo em tricô; a laçada é formada quando deixar cair o ponto da agulha esquerda.
DEPOIS DE UM PONTO TRICÔ

Antes de um ponto meia. Passar o fio da frente para trás. debaixo da agulha direita; trazê-lo novamente para a frente, por cima desta agulha e passá-lo novamente para trás, por baixo (ou seja, uma volta completa). Tricotar o ponto seguinte em meia da maneira habitual.
Antes de um ponto tricô. Passar o fio da frente para trás, debaixo da agulha direita e trazê-lo para a frente, por cima desta agulha. Tricotar o ponto seguinte em tricô. A laçada é formada quando deixar cair o ponto da agulha esquerda.
LAÇADA DUPLA OU MÚLTIPLA

Para fazer uma laçada dupla (ou tripla. etc.), enrola-se o fio uma ou mais vezes suplementares em volta da agulha direita, no mesmo sentido que para uma laçada simples.
NOTA - Esta expressão é raramente usada; habitualmente nas explicações de um ponto ou na receita de um modelo mencionam-se: duas laçadas. três laçadas. etc. . . .
JUNÇÃO
Quando se começa um novelo porque o anterior está terminado, é preciso reunir estes dois fios interrompidos. Adotamos o termo junção, preferindo-o a ligação, deixando a este último seu sentido técnico.
JUNÇÃO DE DOIS FIOS DE LÃ

Em princípio, a junção de dois fios de lã deve ser escondida na borda e, conseqüentemente, ser feita na extremidade de uma carreira, mas pode acontecer, por razões de economia, que seja obrigada a começar um novo novelo durante uma carreira. Em todo caso, de modo algum estes fios poderiam ser amarrados, mesmo que seja com um nó de tecelão, como numa trama. Pelo contrário, cada um deles (o do novelo e o do trabalho) serão divididos, e dois dos seus fios serão reunidos para formar um só, com a mesma espessura que a do fio primitivo. Com o fio obtido, tricotar alguns pontos, deixando soltos os dois fios livres no avesso do trabalho. Depois de acabar o trabalho, eles serão passados em um ou dois pontos, com uma agulha de tapeçaria, para rematálos. Nunca cortá-los rentes, porque eles apareceriam no direito do trabalho.

BORDA EM CORRENTINHA

É um método francês. Esta borda que forma uma correntinha. cujos elos representam duas carreiras, é usada quando é preciso levantar pontos para continuar tricotando num outro sentido (Ver: levantar pontos, Pag.27 ). No direito do trabalho: tirar em meia, sem tricotá-lo, o primeiro ponto da carreira e tricotar em meia o último ponto desta carreira. No avesso do trabalho: tirar em tricô, sem tricotá-lo, o primeiro ponto da carreira e tricotar em tricô o último ponto desta carreira.
Método alemão - Primeiro: esta borda é começada no fim da primeira carreira. Não tricotar o último ponto que ficou na agulha esquerda, mas passá-lo para a agulha direita antes de virar. Segundo: virar o trabalho, depois tricotar o primeiro ponto normalmente em meia, se for uma carreira em meia, ou em tricô se for uma carreira tricô.
Método inglês - No direito do trabalho: tirar sem fazer o primeiro e o último ponto da carreira. Virar. O fio encontra-se na frente, entre o primeiro ponto e o segundo. No avesso do trabalho: tricotar este primeiro ponto em tricô, o último ponto desta carreira também é tricotado em tricô.
BORDA EM CORRENTINHA PARA ENCRUSTAÇÃO

No direito do trabalho: tirando o primeiro ponto em meia, tricotar o segundo em tricô. Continuar a carreira em meia, mas tricotar o penúltimo ponto em tricô e tirar o último em meia. Virar. No avesso do trabalho: tricotar todos os pontos em tricô.

BORDA EM CORRENTINHA EM PONTO TRICO

O fio encontra-se na frente do trabalho. Tirar sem fazer o primeiro ponto de cada carreira em tricô. Em seguida passar o fio para trás do trabalho, embaixo da agulha direita, e tricotar todos os pontos da carreira em meia.
BORDA DE COSTURA

É a mais simples, aquela que as principiantes devem aprender primeiro. Basta tricotar em meia o primeiro e o último ponto das carreiras em meia e em tricô, o primeiro e o último ponto das carreiras em tricô.
Entre a borda em correntinha e a borda perolada, ganhou este nome em conseqüência da possibilidade que ela oferece de reunir as várias peças de uma roupa com uma costura flexível, executada com fio de lã. A foto ao lado mostra, ao mesmo tempo, a aparência da borda e a maneira de reunir duas bordas para costura com um fio de lã. Este deve ser esticado o mínimo possível, para deixar a costura com a mesma elasticidade que para o trícô.
BORDA PEROLADA SIMPLES
O princípio das bordas chamadas "peroladas" é aquele do ponto tricô do qual é a borda normal. Mas elas são também usadas freqüentemente, com o ponto meia e geralmente cada vez que não é preciso levantar os pontos da borda, para um efeito decorativo ou técnico determinado. A borda perolada é executada, tirando sempre em meia o primeiro ponto sem tricotá-lo, e tricotando sempre o último ponto em meia (isto em todas as carreiras no direito e no avesso do trabalho).
BORDA PEROLADA DUPLA

Pegar em meia, por trás sem tricotá-lo, o primeiro ponto da carreira, mas guardando o fio embaixo da agulha e atrás do trabalho; depois tricotar em meia o ponto seguinte. Para terminar a carreira, tricotar os dois últimos pontos em meia. Esta borda é, ao mesmo tempo. resistente e regular. permitindo dobras bem perfeitas para todos os trabalhos que são destinados a ser costurados a máquina. É também usada para impedir que enrolem os trabalhos em ponto meia, tais como gravatas, echarpes, etc . . .
BORDA FORMANDO BIQUINHO

No direito do trabalho. o fio encontrando-se atrás. Trazê-lo para a frente e tricotar os dois primeiros pontos juntos. passando o fio sobre a agulha direita. Forma-se uma laçada que é compensada por uma diminuição.

Com o fio na frente. No avesso do trabalho. Passá-lo para trás e tricotar juntos os dois primeiros pontos em tricô, fazendo passar o fio sobre a agulha esquerda. Quando deixar cair os pontos tricotados da agulha esquerda, ficará formada uma laçada que será compensada por uma diminuição.
PONTO:  a base fundamental do trabalho tricotado é uma alça, apertada por um nó, que forma o primeiro ponto do trabalho. Os seguintes encaixam-se aos pontos de montagem que são tricotados, tirados sem fazer. alongados, cruzados, virados, rematados, etc.
Um ponto que tenha sido tricotado em meia ou em tricô é formado por dois fios:
- o fio da frente, chamado também de fio da direita ou primeiro fio;
- o fio de trás, chamado também de fio da esquerda ou segundo fio.
PONTO ALONGADO

Um ponto alongado pode ser feito sem fundo liso e repetido em toda ou parte de uma carreira, formando um furinho do tipo fio desfiado, ou também, uma vez pronto, ser passado sem fazer durante várias carreiras em meia, na frente dos fios horizontais que reúnem entre si o ponto anterior com o seguinte, até o momento em que este mesmo ponto (depois de três ou quatro carreiras) for por sua vez tricotado.
Pode ser executado simplesmente enrolando o fio duas ou mais vezes em volta da agulha direita, destinada a ser introduzida num ponto, para formar um novo (fig. a) ou também torcido com o fio como está indicado na fig b. Estes pontos alongados são tricotados normalmente, uma só vez, na carreira seguinte.
PONTO CRUZADO À ESQUERDA NO DIREITO DO TRABALHO

Sobre uma carreira em meia: introduzir a agulha direita no fio da frente do segundo ponto da agulha esquerda, passando por trás do primeiro ponto e tricota-lo o em meia. Em seguida tricotar o primeiro ponto em meia e deixar cair os dois pontos da agulha esquerda.
Sobre uma carreira em tricô: passar sem tricotá-los os dois primeiros pontos da agulha esquerda, para a agulha direita. Pegá-los novamente sobre a agulha esquerda seguindo a seta (fig. a). Deste modo os dois pontos estarão cruzados. No avesso tricotá-los normalmente (fig. b).

PONTO CRUZADO À DIREITA NO DIREITO DO TRABALHO

Sobre uma carreira em meia. introduzir a agulha direita no fio da frente do segundo ponto da agulha esquerda. passando na frente do primeiro ponto. e tricotá-lo em meia (fig. a). Tricotar depois o primeiro ponto em meia (fig. b) e deixar cair os pontos da agulha esquerda.
Sobre uma carreira em tricô, introduzir a agulha direita no fio da frente do segundo ponto da agulha esquerda. passando na frente do primeiro ponto (fig. a) e tricotá-lo em tricô. Tricotar depois o primeiro ponto em tricô (fig. b) e deixar cair os dois pontos da agulha esquerda.
PONTO DUPLO

Não confundir com "dois pontos juntos" ou "um ponto tricotado duas vezes". Para fazer um ponto duplo. introduzir a agulha direita no meio do ponto situado abaixo do ponto a ser tricotado e fazer um ponto meia (fig. a). O ponto tricotado parece um ponto tirado sem fazer (fig. b). Conseqüentemente, não se podem fazer dois pontos duplos consecutivos. O ponto duplo é, muitas vezes. executado numa carreira tricô.
PONTO MEIA

Com o fio atrás da agulha direita, introduzi-la da esquerda para a direita no primeiro ponto da agulha esquerda, entre o fio da frente e o fio de trás, embaixo desta agulha (fig. a). Trazer o fio de trás para a frente, embaixo, depois sobre a agulha direita e passar esta alça através do ponto, deixando-o cair em seguida da agulha esquerda (fig. b).
PONTO MEIA TORCIDO

Com o fio atrás da agulha direita, introduzi-la da direita para a esquerda, no primeiro ponto da agulha esquerda, entre o fio de trás e o fio da frente, embaixo desta agulha (fig. a). Trazer o fio de trás para frente, embaixo, depois sobre a agulha direita, e passar esta alça através do ponto, deixando-o cair em seguida da agulha esquerda (fig. b).
PONTO TRICÔ

Com o fio na frente da agulha direita, introduzi-la da direita para a esquerda, no primeiro ponto da agulha esquerda, entre os dois fios e por cima desta agulha (fig. a). Passar o fio, sobre depois embaixo da agulha direita e passar esta alça através do ponto, deixando-o cair em seguida da agulha esquerda (fig. b).

PONTO TRICÔ TORCIDO

Com o fio na frente da agulha direita. introduzi-la da esquerda para a direita, atrás da agulha esquerda, no primeiro ponto desta agulha e colocar a agulha direita novamente na posição normal, torcendo o fio de trás (fig. a). Trazer o fio por cima, depois por baixo da agulha direita, e passar esta alça através do ponto, deixando-o em seguida cair da agulha esquerda (fig. b).
TIRAR UM PONTO SEM FAZER EM MEIA

Introduzir a agulha direita, da esquerda para a direita, no primeiro ponto da agulha esquerda, como para tricotá-lo em meia. Basta retirar a agulha esquerda do ponto, para que este passe para a agulha direita.
TIRAR UM PONTO SEM FAZER EM TRICÔ

Introduzir a agulha direita, da direita para a esquerda, no primeiro ponto da agulha esquerda como para tricotá-lo em tricô. Basta retirar a agulha esquerda do ponto para que este passe para a agulha direita.
PONTO SOLTO

Para soltar um ponto, basta deixa-Io cair da agulha esquerda, sem pegá-lo na agulha direita (fig. a). O ponto solto formará deste modo uma linha furadinha até a carreira de montagem. Se desejar parar este ponto solto num lugar determinado, precisa fazer antes um ponto suplementar, no fio intercalado da carreira na qual a linha furadinha deve parar (fig. a e b).
PONTO PERDIDO

Para apanhar um ponto perdido é preciso um pouco de cuidado e atenção. Antes de pegar com uma agulha de crochê ou de tricô o fio horizontal dos pontos que escaparam, tomar cuidado para que o ponto que sobrou seja colocado na frente, se for um ponto meia, e atrás tratando-se de um ponto tricô. Observar no avesso do trabalho a sucessão dos fios para não inverter sua ordem.
PONTO PRESO POR TRÁS
Pegar um ponto por trás é tricotar em tricô (ou em meia dependendo do caso) o fio de trás do ponto. de modo a torcê-lo.

PONTO REMATADO

Para rematar um ponto. introduzir a agulha esquerda no penúltimo ponto da agulha direita, para pegá-lo e passá-lo da direita para a esquerda por cima do último ponto (fig. a). Proceder exatamente do mesmo modo para rematar um ponto tricô (fig. b). Para rematar vários pontos, repetir esta operação quantas vezes for necessário.
ALÇA
Damos o nome de alça (para diferenciar dos pontos) aos elementos duma correntinha de borda, de terminação ou de montagem. Levantar pontos. na realidade. quer dizer levantar alças. Estas correspondem. no caso de uma terminação ou de uma montagem. a um ponto. Mas no caso de uma borda, a uma ou duas carreiras. se ela for perolada ou em correntinha.
MONTAGEM DOS PONTOS
Tem dois significados, podendo ser o conjunto dos pontos montados sobre uma agulha. ou a maneira de montá-los. De qualquer maneira. é o ponto de partida de um trabalho. A montagem serve de base para tricotar a primeira carreira.
MONTAGEM SIMPLES

Numa agulha, fazer uma primeira argola apertada por um nó como está indicado nas figo c a g. Pegar a agulha na mão esquerda; depois, com a mão direita que segura o fio do novelo, continuar os três primeiros movimentos que formam a segunda argola, colocando-a sobre a agulha. Repetir a operação quantas vezes for necessário para obter o número desejado de pontos (fig. b). Esta montagem, bem flexível, é aconselhada quando é preciso, em seguuida, levantar pontos para tricotar em sentido contrário.
MONTAGEM SOBRE UMA AGULHA A ITALIANA

O comprimento do pedaço de fio que fica na mão esquerda, durante a montagem, corresponde a pelo menos três vezes a largura da montagem terminada. O fio da direita vem do novelo. É aquele com o qual se tricota. Fio, segurado pelos três últimos dedos da mão esquerda, passa sobre o polegar e o indicador. A mão direita segura uma agulha e estica o fio.
Depois, é preciso virar a mão esquerda de modo que o fio ainda esticado, vindo do polegar, cruze o fio vindo do novelo, passando por cima.

Com a mão direita passar a ponta da agulha na frente do fio esquerdo e introduzi-la na argola, passando atrás do fio do novelo.
Com a mão esquerda rematar a argola por cima da agulha e do fio lançado, depois puxar o fio da esquerda, para apertar o nó formado em volta do fio do novelo. Deste modo, obtemos o primeiro ponto da montagem
Estas cinco operações são repetidas quantas vezes for preciso para montar pontos na agulha. Podem também ser usadas para formar o ponto inicial de todas as montagens, mas, para a montagem simples e a montagem com duas agulhas, a argola é formada somente a alguns centímetros da extremidade do fio da esquerda.
MONTAGEM TRICOTADA COM DUAS AGULHAS A FRANCESA 

O primeiro ponto é feito como para a montagem sobre uma agulha, fazendo primeiro as cinco operações explicadas acima. Depois de fazer o primeiro ponto na extremidade do fio de montagem, pegar a agulha com a mão esquerda. Introduzir a agulha direita, da esquerda para a direita, neste primeiro ponto. O fio da direita é o fio do novelo e está esticado sobre o indicador da mão direita. Enrolar o fio em volta da agulha direita, passando-o por baixo da agulha, como para tricotar um ponto meia.
Com a agulha direita, puxar o fio através do primeiro ponto, sem tirá-lo da agulha esquerda.

Uma segunda argola, ou ponto, está formada. É preciso passá-la para a agulha esquerda, no sentido certo, para colocá-la ao lado do primeiro ponto.
Introduzindo a agulha esquerda, da direita para a esquerda, debaixo do fio superior deste ponto e sobre a agulha direita, estaremos novamente na posição inicial. Com a mão direita puxar o fio para apertar a base do ponto e terminá-lo.
Estas operações devem ser repetidas quantas vezes for necessário para montar os pontos desejados na agulha.
MONTAGEM TRICOTADA COM DUAS AGULHAS A INGLESA

Na montagem à inglesa, começar exatamente do mesmo modo que na montagem à francesa, para formar o primeiro ponto, que é colocado na agulha esquerda, ao lado do ponto inicial. Em seguida retirar a agulha direita deste ponto.
Temos, conseqüentemente, dois pontos montados lado a lado na agulha esquerda. Introduzir a agulha direita entre estes dois primeiros pontos; esticar o fio do novelo no indicador da mão direita; enrolá-lo em volta da agulha direita, passando-o por baixo da agulha, como para tricotar um ponto em meia.
Trazer o fio com a agulha direita, através do intervalo entre os dois primeiros pontos, para formar o terceiro, colocar este terceiro ponto na agulha esquerda. Repetir as duas operações acima.
O último ponto da montagem (à direita na agulha) não é parecido com os anteriores. Deve sempre ser tricotado na primeira carreia, qualquer que seja o tipo de borda adotado.
MONTAGEM EM QUATRO AGULHAS 

A montagem em quatro agulhas ou em círculo pode ser feita em uma só agulha para começar (neste caso os pontos são repartidos nas agulhas na primeira volta do tricô) ou desde o inicio nas quatro agulhas, escolhendo qualquer um dos métodos indicados acima. Em todos os casos, é preciso tomar o cuidado de puxar o fio na articulação das agulhas. Além disso, será prudente, quando tricotar as primeiras carreiras, deslocar os pontos, avançando-os de dois ou três pontos cada vez, para a agulha seguinte, evitando uma demarcação que o afrouxamento do fio provocaria neste lugar, se não se tomar essa precaução.

BOLAS

Estas bolas são formadas de vários fios enrolados em volta da agulha. Introduzir a agulha direita no primeiro ponto da agulha esquerda, como para tricotá-lo em meia, puxar um ponto e colocá-lo na agulha esquerda, tricotando em seguida um ponto meia neste ponto. Repetir estas operações três vezes para ter quatro pontos na agulha direita. Deixar cair o ponto inicial da agulha esquerda, depois rematar sucessivamente sobre o 4.° ponto, primeiro o 3.°, depois o 2.°, finalmente o 1.°. Deixar então somente um ponto na agulha
BAINHA
O papel de uma bainha não é unicamente de tornar a borda de um trabalho ou de uma roupa perfeita e resistente. mas também de dar-lhe mais firmeza, impedindo-o deste modo de enrolar, se for tricotado em ponto meia, por exemplo.
Para começar o trabalho, usar a montagem simples (Ver pag.20). Tricotar algumas carreiras em ponto meia, até a altura desejada para a bainha; depois, no avesso, tricotar uma carreira em meia. Esta carreira em tricô, no direito do trabalho, é que marcará o lugar da dobra da bainha, tornando a beirada perfeitamente retilínea. Depois de terminar o trabalho, dobrar a bainha e costurar um por um, os pontos da montagem com cada ponto tricõ correspondente.
Pode fazer uma bainha igual, depois de terminar o trabalho, levantando os pontos da montagem (montagem simples,(Ver pag.20) que marcarão a dobra, e sua falta de elasticidade impedirá qualquer deformação da beirada. São tricotados em ponto meia até a altura desejada. Não rematá-los, mas costurá-los diretamente sobre cada ponto tricô correspondente, fazendo-os cair um por um da agulha.
BAINHA DENTE DE GATO

Esta bainha é destinada ao enxoval do bebê e a todos os trabalhos aos quais se deseja dar uma terminacão flexível, podendo adaptar-se a linhas curvas, se for necessário, o que explica seu uso para acabar golas, gorros. meias, etc . . .
Depois de algumas carreiras em ponto meia (largura da bainha). tricotar: 1ª carr.: * 1 m., 1 laç. *, (direito do trabalho). 2ª carr.: * 1 t. (a laç. da carr. anterior). 2 p. juntos em t, (avesso do trabalho) *, depois continuar em ponto meia. Depois de terminar o trabalho, dobrar a bainha na carreira das diminuições, formando deste modo o dente pontudo que dá seu nome a esta borda; depois costurar um por um os pontos de montagem, com cada ponto tricô correspondente

BAINHA EXTENSíVEL PARA BARRA 1/1

Montar sobre uma agulha, mais grossa de dois números que aquelas destinadas a tricotar a barra, a metade dos pontos necessários ao tricô, mais um ponto. Ex.: para tricotar em 100 pontos com agulhas de 2 1/2 mm, montar 51 pontos (50 + 1) sobre agulhas de 3 1/2 mm. Montar estes pontos da maneira a mais simples (Ver pag.20 - 3ª fig. ). Tricotar nestas agulhas grossas, que chamaremos A. cinco carreiras em ponto meia, começando com uma carreira em tricô, depois deixar os pontos à espera. Levantar os pontos de montagem com uma agulha fina B, como é mostrado na fig. anterior. Dobrar a bainha, colocando o avesso do ponto meia, dentro e com as duas agulhas A e B uma contra a outra. Tricotar no direito do trabalho com a segunda agulha B: * 1 m. da agulha A, passar o fio na frente do trabalho, 1 t. da agulha B, colocar o fio novamente atrás *. Recomeçar de * até *, até que todos os pontos estejam tricotados e fiquem na agulha B.
Continuar o trabalho em barra 1/1, nas agulhas B, abandonando as outras.
Nota: para facilitar a passagem do ponto meia para o ponto barra, .podem levantar todos os pontos da bainha dobrada numa só agulha auxiliar, alternando os pontos da montagem e aqueles que acabam de ser tricotados. Um elástico redondo pode ser passado com facilidade, numa bainha tubular, o que é recomendado para as bordas das meias.
BAINHA VERTICAL

Uma bainha vertical, isto é, debruando as vistas de um blusão, um casaco, um mantô, etc . . . impede estas bordas de se deformarem. Se fôr larga, serve de remate.
O procedimento é o mesmo que para uma bainha horizontal, começada sobre pontos levantados na carreira de montagem (Ver pag.25 - 3ª fig. ). Mas aqui trata-se de uma borda.
POSiÇÃO DO FIO À FRANCESA
Chamamos esta posição do fio "à francesa", mas na realidade não é desconhecida em outros países, principalmente nos ocidentais.
POSiÇÃO DO FIO
A posição do fio na mão é muito importante. Dela dependem a regularidade dos pontos e a rapidez do trabalho. Mostramos aqui duas que são clássicas.

Primeiro movimento: o novelo de lã, sendo colocado à direita da mão direita, pôr o fio sobre o dedo mínimo para passá-lo entre este e o anular. Esta primeira posição assegura o deslizamento do fio e, conseqüentemente, a regularização da sua tensão durante o trabalho.
Segundo movimento: com um segundo movimento, passá-lo por cima dos dedos até a extremidade do indicador, cujo papel é de enrolar o fio em volta da agulha direita.
Terceiro movimento: a foto ao lado mostra claramente como os três últimos dedos da mão direita mantém a agulha, dobrando-se nela. O dedo médio e o anular são, na realidade, pontos de apoio, enquanto o mínimo serve para manter a agulha que será empurrada pelo polegar à medida do trabalho.
A mão direita colocada horizontalmente acima da agulha que é dirigida pelo polegar e apoiada na segunda falange do dedo médio. Esta agulha é introduzida em um ponto; em seguida com a ajuda do indicador, o fio é enrolado em volta dela, para fazer o ponto seguinte. Este gesto deve ser feito somente pelo dedo e perto da agulha, a mão permanecendo tão imóvel quanto for possivel. Trata-se de adquirir velocidade com economia de movimento.
A mão esquerda terminará o movimento rematando o ponto já formado sobre o fio, para terminar o ponto trabalhado.
POSiÇÃO DO FIO À SUíÇA

Esta posição do fio chamada à suíça, é na realidade aquela usada na Europa central. Algumas variantes-existem nos balcãs, na Rússia e no Oriente.
Primeiro movimento: o novelo de lã estando colocado à esquerda da mão esquerda, pôr o fio sobre o dedo mínimo para passá-lo entre este e o anular. Esta primeira posição assegura o deslizamento do fio e, conseqüentemente, a regularização de sua tensão durante o trabalho.

Segundo movimento: com um segundo movimento, passá-lo por cima dos dedos até a extremidade do indicador, cujo papel é de esticar o fio destinado a ser preso pela agulha direita, depois de passar através do ponto.
Terceiro movimento: a foto ao lado mostra a mão direita, colocada horizontalmente acima da agulha. O dedo da mão esquerda deve permanecer perto da agulha mantida por esta mão, ficando esta o mais imóvel possível. Como para a posição à francesa, precisa adquirir velocidade pela economia de movimento. O gesto de pegar o, fio e passá-lo através do ponto será executado pela mão direita, com uma agulha de crochê, a mão esquerda ajudando somente com um leve movimento.
REMATAR
Rematar um ponto é introduzir a agulha esquerda no penúltimo ponto da agulha direita, para pegá-lo e passá-lo (rematar) da direita para a esquerda, por cima do último. Podem também, no caso de uma diminuição dupla, rematar um ponto da esquerda para a direita, sobre a agulha esquerda
LIGAÇÃO
Em um ponto de tricô, chamamos a ligação a parte do motivo cuja repetição formará um desenho completo. Consequentemente, a ligação está localizada onde o motivo se interrompe, antes de começar o seguinte. Esta ligação não é sempre retilinea (isto é, podendo corresponder com uma outra, horizontalmente ou verticalmente); neste caso, segue uma linha quebrada a parte superior de um motivo seguindo na parte inferior do anterior, ou à direita de um motivo, começando à esquerda daquela que fica acima.
CARREIRA
Uma carreira é o conjunto de pontos reunidos numa só agulha. A primeira carreira é aquela que sucede os pontos de montagem, a primeira a ser tricotada. A primeira carreira e todas as carreiras ímpares do tricô estão habitualmente no direito do trabalho, se nenhuma razão técnica ou decorativa obrigar a começar pelo avesso.
REMALHAR
Se aquela que tricota (geralmente uma principiante),deixa escapar um ponto, e só se dá conta do ocorrido depois do ponto ter chegado três ou quatro carreiras abaixo, precisa Ramalho-lo com uma agulha de crochê ou de tricô, para atingir sua própria carreira (ver ponto perdido).
LEVANTAR
Levantar pontos (ou pegá-los novamente) consiste em pegar sobre uma agulha, os pontos rematados, seja duma montagem, seja duma terminação, seja duma borda, para poder continuar a tricotar alongando o trabalho por baixo, por cima ou de lado.

Sobre uma carreira de montagem ou de terminação: se os pontos da correntinha são muito apertados, levantá-los com uma agulha fina. Tricotar a primeira carreira acompanhando o ponto, com as agulhas normais do tricô. Nenhum furinho pode formar-se, sendo que, ao contrário de uma correntinha de borda, aquela de montagem ou de terminaçao é formada por uma alça para cada ponto do tricô.
Sobre uma borda perolada: os pontos de uma borda perolada são raramente levantados, durante a execução de uma malha, sendo que, quando esta operação está prevista, é preferível fazer bordas de correntinha. Entretanto, pode acontecer que você tenha que fazê-los numa malha antiga ou num trabalho executado em ponto tricô. Neste caso, levantar um por um todos os fios, reunindo as "perólas," e tricotá-los no decorrer do trabalho.
Sobre uma correntinha de borda, à direita do tricô, no avesso: introduzir a agulha de cima para baixo e da esquerda para a direita, em cada fio interno da correntinha (fig. a), começando por baixo. Virar o trabalho no direito e tricotar em meia os pontos levantados, pegando-os pela frente para cruzar os fios (fig. b).
Sobre uma correntinha de borda à esquerda do tricô, no avesso: introduzir a agulha de cima para baixo e da esquerda para a direita, em cada fio interno da correntinha (fig. a), começando por cima. Virar o trabalho no direito e tricotar em meia os pontos levantados, pegando-os por trás, para cruzar os fios (fig. b).
Em principio, é preciso tomar em conta que cada alça da correntinha corresponde a duas carreiras do tricô. A parte representada aqui pela lã escura tem conseqüentemente tendência a apertar, a franzir a parte mais clara. Para prevenir este incoveniente, usar agulhas mais grossas para tricotar os pontos levantados, ou fazer aumentos cada duas alças de borda, ou seja: tricotar uma alça em meia e a seguinte uma vez em meia e uma vez em tricô.
RETOMAR
Retomam-se os pontos deixados à espera por uma razão qualquer, ou soltos, cortando um tricô depois de puxar um fio. Às vezes é usado, por extensão, falando em levantar pontos de uma terminação, de uma montagem ou de uma borda, mas o termo é improprio.

MATE SIMPLES

É simplesmente uma diminuição inclinada à esquerda, no direito do trabalho: tirar um ponto sem fazer em meia, tricotar o ponto seguinte em meia e rematar o ponto sem fazer sobre o ponto tricotado, com a agulha esquerda.
MATE DUPLO

Trata-se de uma diminuição dupla com efeito de sobre posição para a esquerda, no direito: tirar um ponto sem fazer em meia, tricotar os dois pontos seguintes juntos em meia e rematar o ponto sem fazer sobre o ponto obtido, com a agulha esquerda.
TERMINAÇÃO
Designa a borda em pontos rematados que termina um trabalho. Para terminar um tricô, existem várias maneiras de rematar ou parar os pontos. Se quiser conservar toda sua elasticidade a um decote, um punho, etc.. como é geralmente o caso, não apertar a terminação. Aconselhamos usar o segundo método descrito abaixo, porque ele permite toda flexibilidade a uma borda virada.
TERMINAÇÃO À FRANCESA

Tricotar dois pontos; depois rematar o primeiro sobre o segundo. Sobra um ponto na agulha direita. Tricotar novamente um ponto e rematar o ponto restante sobre este. Tomar o cuidado de tricotar em meia os pontos meia e em tricô os pontos tricô.
TERMINAÇÃO ELÁSTICA

Tricotar dois pontos, depois rematar o primeiro sobre o segundo, mas guardá-lo na agulha esquerda. Tricotar o ponto seguinte e deixar cair o ponto rematado da agulha esquerda, somente depois de formar o novo ponto; recomeçar a operação.
TERMINAÇÃO A INGLESA

Tricotar juntos em meia, os dois pontos (primeiros), pegando-os por trás. Resultará um ponto na agulha direita. Colocá-lo novamente na agulha esquerda e tricotá-lo com o seguinte, como os dois primeiros, e assim por diante.

TERMINAÇÃO EM VIÉS

Para evitar a formação de uma "escada", devido ao deslocamento das carreiras, nas terminações feitas rematando os pontos por grupos, como num ombro, basta deixar de tricotar o último ponto da carreira e virar logo o trabalho; tirar sem fazer o primeiro ponto da agulha esquerda e rematar, sobre este ponto, aquele que não foi tricotado Tricotar depois o ponto seguinte da agulha esquerda, para continuar a rematar normalmente. A primeira operação é feita no avesso, para o ombro esquerdo, e no direito, para o ombro direito.
TERMINAÇÃO EM VIÉS

Cada duas carreiras, deixar à espera o número de pontos a serem rematados, trazer o fio para a frente, tirar um ponto sem fazer, passar o fio novamente para trás e retomar o ponto na agulha esquerda, sem tricotá-lo, Virar. Quando todos os p. estiverem à espera, rematá-los de uma vez, o que resultará numa terminação perfeita.
TORCIDO
Um ponto torcido é um ponto virado. É conseguido pegando-o por trás, para tricotá-lo em meia, o que cruzará os fios.
VOLTA
Significa todos os pontos de uma carreira distribuidos em várias agulhas, colocadas em circulo, para tricotar em circulo. Consequentemente, uma volta corresponde a uma carreira de tricô plano.
TRICO PLANO
Este termo designa pontos colocados numa só agulha e tricotados com uma outra. Esta fórmula obriga a progredir alternadamente, da direita para a esquerda e da esquerda para a direita, em relação à localização no trabalho. Necessita de duas bordas e pode ser semelhante à fabricação de um tecido. Entretanto, existe uma diferença proveniente da técnica do tricô, tal como é praticada atualmente, e que obriga a virar o trabalho no fim de Ida carreira, de modo que se trabalha no direito e no avesso. Esta condição acarreta conseqüências importantes em relação à interpretação dos pontos de tricô os quais devem então ser tricotados num sentido, ou em outro, se quiser obter o efeito determinado.
TRICÔ EM CíRCULO
No tricô em circulo, os pontos de uma carreira são geralmente repartidos em quatro agulhas colocadas em círculo e tricotados com uma quinta agulha. O trabalho sendo sempre executado no direito e no mesmo sentido, da direita para a esquerda, a progressão segue uma espiral ininterrupta, na medida em que o trabalho empreendido não necessite de uma mudança de técnica. Esta técnica elimina as bordas e, conseqüentemente, as costuras, Enfim, ela obriga a considerar a interpretação de um ponto sempre em relação ao direito, e produz um leve deslocamento na junção, no fim de cada volta. Este último termo designa uma carreira circular, ou seja, em quatro agulhas.

creditos: euamobiscuit
Álbum 13----página Eu Amo Artesanato
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Toda a Escritura(Bíblia) é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça;
Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.
2 Timóteo 3:16-17---------------------------LEIA A BÍBLIA

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